
Meu primeiro teclado mecânico: conheça o AULA F75
A Tentacão dos Teclados Mecânicos

Sabe aquele momento em que você resiste, resiste, mas acaba cedendo? Pois é, depois de ouvir o Gabriel e o Flávio exaltando as maravilhas dos teclados mecânicos — principalmente aquele barulhinho gostoso e satisfatório que faz quando aperta as teclas — resolvi dar o braço a torcer. Comprei um teclado mecânico AULA F75 no AliExpress (ainda não chegou, mas a ansiedade tá como?) neste link aqui. Este post é um relato sincero e bem-humorado sobre minha jornada de conversão ao mundo dos teclados mecânicos.
A Escolha do AULA F75

Se você curte fuçar em tecnologia e já passou pelos perrengues de montar um setup na raça, vale a pena dar uma olhada neste relato aqui do blog: Trabalhar na TI da Universidade: Impressoras, Wi-Fi e Caos. É quase um spin-off desse post!
Após muita pesquisa e indicações, optei pelo teclado mecânico AULA F75. Este teclado mecânico de 75% oferece uma série de recursos interessantes:
Conectividade tripla: o teclado pode ser usado de três jeitos diferentes — via Bluetooth 5.0 para conectar sem fio a notebooks ou tablets, pelo dongle 2.4GHz que oferece conexão sem lag ideal pra jogos, ou ainda com o bom e velho cabo USB-C, pra quem não quer se preocupar com bateria.
Hot-swappable: quer trocar o tipo de tecla (switch) sem precisar soldar nada? Aqui pode. Ele aceita switches de 3 e 5 pinos, então dá pra testar diferentes sensações de clique só plugando e desplugando.
Layout compacto: com 80 teclas (formato 75%), ele economiza espaço sem sacrificar funções importantes como as setas e teclas de navegação. Perfeito pra setups minimalistas ou mesas pequenas.
Iluminação RGB: são 16.8 milhões de cores personalizáveis. Dá pra escolher efeitos, intensidade e até desligar tudo se você for do tipo que prefere digitar no escuro igual um monge cibernético. E claro, como manda a tradição gamer: todo mundo sabe que luzinhas RGB aumentam os FPS nos jogos. Fato científico. (Ou quase.)
Bateria de 4000mAh: é uma das maiores na categoria. Promete durar vários dias com RGB ligado — e semanas se desligar as luzes. Ou seja, mais tempo jogando/trabalhando e menos tempo caçando cabo.
Além disso, o teclado possui uma estrutura de montagem em junta (gasket mount), proporcionando uma digitação mais suave e silenciosa. Os keycaps são de PBT de dupla injeção — um plástico mais resistente e com textura que não fica brilhando com o tempo, perfeito pra quem digita igual um ogro carinhoso. E tem mais: os switches já vêm lubrificados de fábrica, o que significa menos atrito, menos barulho metálico e uma experiência de digitação mais fluida logo de cara, sem precisar virar relojoeiro. Ah, e tudo isso por um preço que não exige vender um rim (talvez só um pedacinho do fígado).
Conversão Nerd: do “meh” ao “meu Deus que delícia”

Teclado mecânico, pra mim, era tipo vinho caro: todo mundo fala que é bom, mas você só descobre mesmo quando experimenta. Sempre achei meio exagero essa galera que suspira com um simples “clique”, tipo ASMR de nerd. Mas aí começaram os vídeos — e os argumentos dos amigos. Gabriel falava com brilho nos olhos: “man, é como digitar nuvens com armadura.” Flávio vinha mais técnico, tipo review ambulante, e repetia que era tudo sobre “resposta tátil e acústica refinada”. Eu só pensava: tá, mas e o som?
Aí pronto. Vi um vídeo do F75 e aquele barulhinho tac-tac crocante pareceu música pros meus ouvidos calejados de membrana. Enquanto isso, sigo aqui, com meu teclado atual que parece um pão dormido sendo esmagado. A cada clique, penso: “será que o F75 vai fazer esse som de tecla feliz que vibra no cérebro?”
Spoiler: se não fizer, eu mesmo coloco uns Doritos dentro pra simular. E vou dizer que é feature.
O que não fazer (ou: o manual do teimoso)

Erro clássico de nerd pobre: desconfiar de tudo que os amigos falam. Passei meses ignorando os argumentos do Gabriel e do Flávio, achando que teclado mecânico era coisa de streamer milionário com LED no banheiro — aquele mesmo que muda de cor quando você dá descarga. Eu ria por dentro quando eles começavam a falar de “tempo de resposta”, “feedback tátil” e “vida útil de 50 milhões de cliques”. Pensava: meu teclado de R$ 40 comprado na lojinha do centro também digita, ué!
Só que a teimosia custa caro. Outro erro: não pesquisar direito. Antes de decidir pelo teclado mecânico AULA F75, quase caí na cilada de um teclado “gamer” de R$90, que mais parecia uma árvore de Natal possuída, com LED piscante e som de apito de micro-ondas quando você apertava espaço. Quase fui nessa por impulso, até lembrar de fazer o mínimo: procurar comparativos, benchmarks, ouvir quem entende.
Ainda bem que parei pra refletir, fuçar nos fóruns, ver uns vídeos — e claro, decidir que sim, vale a pena escrever (direitinho, prometo!) aquele review sobre periféricos baratinhos (link em breve!). Porque só então caiu a ficha: teclado mecânico não é só uma firula estética ou fetiche de youtuber gamer. É conforto real, resposta precisa, sensação tátil viciante e — no caso do AULA F75 — o bônus de um barulhinho que alimenta a alma de quem vive digitando feito programador em deadline eterna. É quase uma terapia sensorial pra quem passa o dia no teclado.
O futuro: dedos felizes e setup brilhando

Agora é só esperar o pacotinho mágico da China chegar. A expectativa é tanta que eu já me peguei sonhando com ele atravessando oceanos embalado em plástico bolha. Enquanto isso, tô planejando uma verdadeira cerimônia de boas-vindas: vou limpar a mesa como se fosse altar, passar um paninho no mousepad com a mesma dedicação de quem encerra chão de igreja e preparar aquela playlist LoFi caprichada pra criar o clima perfeito. E claro, uma coxinha — porque toda grande mudança tecnológica merece ser acompanhada de carboidrato e frango desfiado.
Quando o teclado finalmente pousar em terras caicoenses, vou preparar um post completo com unboxing cinematográfico, primeiras impressões sinceras e talvez até uma tier list de barulhinhos de teclas, do “clac” mais satisfatório ao “tec” mais modesto. Porque aqui no Nerd Pobre, a gente pode começar com jeitinho, mas sempre entrega o combo completo com bônus, sobremesa e, se vacilar, até um gif animado.
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Escrito com muito amor, pizza e Bono, para você, meu querido leitor. 🍕❤️🤖