Alexa 2.0: Agora com IA, Lero e Assinatura (mas ainda sem fazer café)
Rapaz, se a Alexa já te dava susto falando sozinha no meio da noite, prepara o coração! Antes de mais nada, já explico: IA generativa é aquela inteligência artificial que consegue criar respostas, textos e até piadas novas sozinha, em vez de só repetir comandos programados. Ou seja, é IA com lero, criatividade e zero medo de improvisar. Amazon resolveu meter IA generativa na assistente de voz mais fofoqueira do planeta, e agora temos a tal da Alexa+. Isso mesmo, meu jovem, a Alexa turbinada que não só entende mais, como também responde com aquele toque de “tô viva, viu?” — e com assinatura mensal, porque ninguém é de ferro (nem a carteira).
O que mudou na nova Alexa com IA?
Imagina o T800, só que em vez de caçar o John Connor, ele te lembra de comprar ração pro gato. Inclusive, segundo a própria Amazon, você pode ver todos os detalhes da Alexa+ neste link oficial. A nova Alexa com IA generativa promete interações mais humanas, contexto melhorado e até memória de longo prazo. Isso significa que ela pode lembrar que você gosta de pizza com borda fina e evitar falar de palmito (valeu, Jeff Bezos!).
Agora ela usa um modelo de linguagem poderoso — estilo GPT ou Claude — pra te entender melhor. Em vez de comandos travados tipo “ligar lâmpada quarto”, você pode dizer “tô chegando em casa, prepara o clima” e ela já entende que é hora de luz baixa, ar-condicionado e talvez até um jazz.
Alexa+ vale a pena ou é só mais um nome chique com mensalidade? (E como ela se compara com a concorrência?)
A parte polêmica: Alexa+ vai custar US$ 19,99 por mês pra quem não for Prime. A galera Prime ainda vai ter uma versão mais básica gratuita (ufa!). A dúvida é: vale a pena pagar?
Se você usa muito automação, curte tecnologia e quer uma assistente que conversa de verdade (tipo amigo que não some no zap), pode ser um bom investimento. Mas se você só pergunta a hora e o clima, talvez ainda dê pra ficar com a versão clássica e economizar pra comprar mais coxinha.
Não vá achando que ela virou o Jarvis do Tony Stark
Apesar da empolgação, vamos baixar um pouco a bola: tecnicamente falando, a Alexa+ ainda tem várias limitações importantes. Por exemplo, ela depende totalmente da nuvem para funcionar (se cair a internet, já era), ainda não entende contextos muito complexos (tipo piada interna de grupo de WhatsApp) e, apesar de prometer memória de longo prazo, pode esquecer algumas coisas ou não ligar todos os pontos como um humano faria. E claro, nem todos os recursos avançados chegam rápido ao Brasil — aquela velha novela de lançamento gringo primeiro, sabe?: ela ainda não faz tudo sozinha. Alexa+ não vai cozinhar pra você, nem impedir o seu filho de ativar 300 músicas da Galinha Pintadinha. E tem o detalhe: tudo isso depende de conexão boa, configuração certa e paciência, meu jovem. Porque se a rede cair, nem IA salva.
Tem também o risco da galera achar que é magia negra. Imagina Rodrigo da Secretaria ouvindo a Alexa dizer “bom dia, Rodrigo” antes dele falar nada? Vai correr achando que é o espírito da impressora que queimou semana passada.
E aí, bora testar essa belezura?
Pra quem já vive no mundo da automação, Alexa+ pode ser a cereja do bolo. Pra quem tá começando, pode ser a porta de entrada (desde que leia o manual e tenha coragem de fuçar nos menus). Se você é igual a mim, que já tem relé, Node-RED e fita LED até na geladeira, então segura essa novidade e se joga.
👉 Ficou curioso sobre automação raiz? Clique aqui para conferir nosso outro post sobre como era viver sem internet, só com mIRC e ICQ, que ainda vale muito!
Escrito com muito amor, pizza e comandos de voz sem travar, para você, meu querido leitor. 🍕❤️🤖
